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Silicose

  • Mariana Alexandra
  • 28 de fev. de 2017
  • 3 min de leitura

Será que sabe mesmo qual é a maior palavra da Língua Portuguesa?

Silicose é o nome científico de uma doença incurável, sendo que também pode ser designada por pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico - palavra que constitui a maior palavra da Língua Portuguesa, tendo quarenta e seis letras. A doença foi descoberta, pela primeira vez, por Bernardino Ramazzini, em 1705.

Trata-se de uma forma de pneumoconiose causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina e caracterizada por inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão. As três formas mais importantes da sílica cristalina, do ponto de vista da saúde, são o quartzo (sendo a mais comum na crosta terrestre), a tridimita e a cristobalita. Estas três formas de sílica também são chamadas de sílica livre. Sendo o pó de sílica o elemento principal que constitui a areia, esta doença acometa, frequentemente, mineiros, cortadores de arenito e de granito, operários das fundições, oleiros e todos aqueles em que os trabalhos implicam a utilização de jatos de areia, a construção de túneis e a fabricação de sabões abrasivos, que requerem quantidades elevadas de pó de sílica, por exemplo.

Pode apresentar três formas diferentes, sendo elas a silicose nodular simples, a silicose acelerada e a silicose aguda. A primeira é o tipo mais comum da doença e ocorre após um longo tempo do início da exposição (10 a 20 anos) em níveis relativamente baixos de poeira. Já a segunda, é caracterizada por apresentar alterações radiológicas mais precoces, de cinco a dez anos após o início da exposição. Os nódulos são semelhantes à primeira forma referida, mas também há inflamação nos tecidos e descamação celular nos alvéolos pulmonares. Finalmente, a terceira referenciada é a forma mais rara da doença, que é associada a exposições constantes à sílica livre por períodos que variam de poucos meses até cinco anos.

A silicose é uma condição progressiva, ou seja, os sintomas intensificam-se com o passar do tempo, dependendo sempre da exposição. Entre os sintomas, estão a diminuição da capacidade de respirar, tosse intensa, fraqueza, dores no peito, suores noturnos, perda de peso, febre e, em alguns casos, até cianose.

Para se diagnosticar, em muitos dos casos, é necessário realizar alguns exames médicos, como, por exemplo, uma radiografia ao tórax, uma broncoscopia (que é um exame em que se passa um pequeno tubo flexível com uma câmara pela garganta do paciente; este procedimento permite ver o tecido pulmonar, além de fazer uma pequena biópsia) e alguns testes para verificar o funcionamento dos pulmões.

Como não tem cura, o seu tratamento visa aliviar os sintomas, complicações e evitar infeções respiratórias, daí a administração de medicamentos para a tosse, de antibióticos para infeções respiratórias, de máscaras de oxigénio e, em último recurso, pode-se recorrer ao transplante do pulmão afetado.

Como prevenção, os trabalhadores devem utilizar máscaras especiais com respiradores e desempenhar as suas funções num local ventilado, por exemplo. Depois de diagnosticada a doença, os pacientes não deverão fumar para assegurar, acima de tudo, que conseguem sobreviver durante meses ou, até, anos, o que, nos dias de hoje, já é possível.

São muitas as complicações resultantes da silicose, sendo que é possível surgir a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), tuberculose, cancro do pulmão, artrite reumatóide, esclerodermia, enfisema e entre outras.

Ainda pensa que "otorrinolaringologista" é a maior palavra portuguesa?

Adaptado de : http://www.minhavida.com.br/saude/temas/silicose

https://pt.wikipedia.org/wiki/Silicose

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132006000800008

Kisses by Miss Nature!


 
 
 

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